sexta-feira, 13 de março de 2009

Parece de bom-tom a postura de referir-se a tudo, de tudo estar a par. Aumenta-se, assim, a maledicência, confundem-se as opiniões, entorpecem-se os conteúdos morais das palavras. Se cada pessoa falasse apenas o necessário e no momento oportuno, haveria um salutar silêncio na terra. Faz-se silêncio diante de observações pejorativas, de assuntos prejudiciais, matando, ao surgir, a informação malsã. Quando te tragam opiniões infelizes, reclamações, queixas que põem mal diante de ti o ausente, seja ele quem for, não te deixes contaminar pelo morbo da palavra insensata. Há pessoas que se autonomeiam fiscais do próximo e não se detêm a examinar a conduta, deste modo, reprochável. Raramente, falam bem, referem-se ao lado bom das pessoas e dos acontecimentos. Porque não era visível a antiga face oculta da lua, isto dava margem às mais variadas conjecturas, sempre exageradas, fantasistas. Todas as pessoas possuem o seu lado oculto, certamente negativo em umas, quanto admirável noutras. A observação sob alta dose de má vontade, apenas vê o que quer e fala o de que gosta. Não opines mal a respeito de ninguém, mesmo que o outro mereça. Tampouco, te deixes emaranhar pelos que falam mal do próximo. Eles terminarão por submeter-se à opinião que lhes apraz, armando-te contra aqueles com quem não simpatizam. Falar bem ou mal é um hábito. Quando as referências são acusadoras, levam a alma da vítima à morte, porém suicida-se também, aquele que sempre aponta o erro. Use o silêncio necessário. Não a mudez caprichosa, vingadora. Mas a discreta atitude de quietação e respeito. O silêncio faz bem àquele que o conserva. Jesus calou muito mais do que falou. Os Seus Silêncios Sábios são o atestado mais expressivo do Seu Amor pela humanidade. Pensa nEle, quando chamado a falar insensatamente e imite-O.

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