quarta-feira, 15 de abril de 2009

Maravilhoso operador de milagres

“Jesus, profundamente compadecido, estendeu a mão, tocou-o e disse-lhe: Quero, fica limpo!” (Mar. 1:41)
Depois de sua breve introdução, Marcos mergulha no ministério de Jesus na Galiléia. Cada escritor dos Evangelhos, inspirado pelo Espírito Santo, criou um relato individual da vida e obra desse Homem incrível, nosso Salvador e Senhor.
O endemoninhado (Mar. 1:21-28) Jesus veio em um tempo em que as forças do mal estavam em ascensão, quando homens e mulheres estavam firmemente seguros em suas garras. Jesus veio como grande Libertador da humanidade. Veio, não para ser servido, mas para servir; não para ser exaltado, mas para trazer esperança e cura. Assim, estava em conflito permanente com as forças do mal, que lutavam arduamente para manter sua predominância sobre os seres humanos. Os demônios eram fortes, mas Jesus era mais forte.
Leia cuidadosamente a cura do homem possesso na sinagoga em Cafarnaum (Mar. 1:21-28).
Jesus seria mais tarde rejeitado por muitos a quem viera libertar porque recusaram reconhecer quem ele verdadeiramente era, apesar da poderosa evidência que lhes foi dada. Em contraste, os demônios O reconheceram e se curvaram diante da Sua autoridade. Veja que ironia!
Veja o cuidado pessoal de Jesus demonstrado na cura da sogra de Pedro (Mar. 1:29-34) Que médico atencioso e prestativo era Ele! Note também que a cura não foi apenas imediata, mas completa. Um período de febre deixa a pessoa fraca e debilitada, mas, a sogra de Pedro se ergueu e imediatamente passou a servi-los.
Ao fazer todas estas maravilhas, Jesus atraiu muitos seguidores. Os discípulos disseram: “Todos te buscam”. Mas era verdade? Quando você lê toda a história de Jesus, percebe que algumas dessas mesmas pessoas podiam estar entre aqueles que, no fim, se voltaram contra Ele. Assim, o simples fato de buscarem a Jesus nem sempre é suficiente. Precisa haver algo mais.
O leproso- (Mar. 1:40-45)
A palavra “lepra” vem do grego, e é usada no Novo Testamento. Parece evidente, porém, que a palavra era usada para várias doenças de pele. O Antigo Testamento deu instruções explícitas para quem tivesse a lepra diagnosticada pelo sacerdote. Ele era expulso de casa e da sociedade (Números 5:1-4; Num. 12:9-15), e proibido de entrar em qualquer cidade (2 Reis 7:3). O leproso devia vestir roupas rasgadas, deixar o cabelo emaranhado e clamar “imundo, imundo!” se alguém se aproximasse. Aparentemente, estas convenções ainda estavam em vigor no tempo de Jesus. Os dez leprosos que encontraram Jesus nos arredores de uma aldeia permaneceram a certa distância e gritaram para Ele (Lucas 17:12). Porém, o leproso de Marcos 1:40 veio direto até Jesus e Lhe implorou de joelhos que o purificasse.
O fato de que Jesus não só permitiu que o leproso se aproximasse, mas Ele mesmo estendeu a mão e o tocou – rompendo as convenções dos tempos – mostra vivamente a compaixão do Salvador.
O paralítico- (Marcos 2:1-12) A história do paralítico baixado através do telhado é de determinação e engenhosidade. Não podemos deixar de admirar os quatro homens que, encontrando obstruído o caminho para Jesus, subiram ao telhado e fizeram em buraco pelo qual baixaram o homem na esteira. Os doutores da lei, já sentindo-se fora de seu elemento na sala abafada, lotada de gente comum, não podiam crer quando começaram a chover pedaços do teto sobre eles.
Jesus honrou a fé dos homens que levaram o paralítico, mas não da maneira como eles esperavam. Ele sabia o que eles não sabiam: que o fardo mais pesado do paralítico era espiritual. O doente queria ser curado, mas buscava ainda mais a paz com Deus, a certeza de que seus pecados estavam perdoados.
“Como o leproso, esse paralítico perdera toda a esperança de restabelecimento. Sua doença era resultado de uma vida pecaminosa, e seus sofrimentos, amargurados pelo remorso. Por muito tempo, apelara para os fariseus e os doutores, esperando alívio do sofrimento mental e físico. Mas eles friamente o declaravam incurável, abandonando-o à ira de Deus... Não era, entretanto, o restabelecimento físico, que desejava tanto, mas o alívio ao fardo do pecado. Se pudesse ver a Jesus, e receber a certeza do perdão e a paz com o Céu, estaria contente de viver ou morrer, segundo a vontade de Deus.” (O Desejado de Todas as Nações, pág.267).
Levi Mateus – (Mar. 2:13-21) Levi era também conhecido como Mateus (Mat. 9:9). Como coletor de impostos, ele era membro de um grupo menosprezado O povo odiava os coletores de impostos por duas razões: 1) eles trabalhavam em nome de Roma, uma potência estrangeira. Os coletores de impostos eram colaboradores do inimigo; e 2) os coletores de impostos freqüentemente eram pessoas sem escrúpulos. Os romanos seguiam um sistema de impostos indiretos. Em vez de cobrar de cada pessoa diretamente, eles contavam com agentes de impostos responsáveis por apresentar ao tesouro uma soma estipulada. Mas assim que o coletor de impostos pagava a quantia designada, ele podia coletar tanto quanto pudesse e guardar o restante para si. Deste modo, o sistema se prestava a abusos. Os coletores de impostos ficavam ricos à custa dos seus concidadãos. O chamado de Jesus a Levi Mateus deve ter escandalizado muitas pessoas, inclusive Seus seguidores. Além disso, Jesus foi ao jantar que, em gratidão, Mateus Lhe ofereceu. Mateus convidou seus amigos – outros coletores de impostos – e pecadores, pessoas comuns a quem os fariseus, que se orgulhavam de sua posição superior diante de Deus, olhavam com superioridade. Mas Jesus via cada pessoa, não importava como a sociedade ou os fariseus a considerassem, como candidata ao reino do Céu (Mar. 2:17).
Embora os desafios nos dias de Jesus muitas vezes fossem inigualáveis, em princípio, eram semelhantes os que enfrentamos. Nós também lutamos com a separação de Deus e com a dificuldade para reconhece-Lo como resposta às dificuldades da vida. Jesus ainda oferece graça e salvação.

domingo, 12 de abril de 2009

A solução de Deus


A Solução de Deus Para o Desalento
Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor Se compadece dos que O temem. Pois Ele conhece a nossa estrutura, e sabe que somos pó. Sal. 103:13 e 14.
Se já houve alguém com boas razões para sentir-se no topo do mundo, foi Elias. Por sua palavra, havia deixado de chover por três anos e meio (ver S. Tiago 5:17). Em resposta à sua oração, um relâmpago cortou um céu sem nuvens e consumiu o sacrifício sobre o altar. Ele orou, e choveu outra vez (ver o versículo 18 e I Reis 18:36-39 e 45). Exuberante com o sucesso, Elias correu na frente da carruagem de Acabe, desde o cume do Carmelo "até à entrada de Jezreel". I Reis 18:46.Pouco depois dessa experiência no alto do monte, entretanto, Elias encontrou-se atolado no lamaçal do desalento. Como se pode explicar essa mudança de estado de ânimo? Seria possível que, após ter o Senhor atuado tão poderosamente através dele, Elias começasse a pensar que o poder para fazer todas aquelas coisas era seu próprio? Ou estaria simplesmente passando por uma reação natural ao esforço físico depois de correr do Carmelo até Jezreel? Ou teria sido um caso de autopiedade devido à ingratidão de Acabe e Jezabel?Seja qual for o motivo, gosto da maneira como Deus lidou com Seu desalentado servo. Você recorda: Ele falou com Elias no Monte Horebe, numa voz tranqüila e suave.Posso imaginar Deus colocando o braço em torno de Elias e dizendo:- O que é que você está fazendo aqui, Elias? Você está tentando fazer Meu trabalho, em vez de permitir que Eu tome conta do caso. Deixe Jezabel e seus ímpios seguidores comigo; sei como cuidar disso.E posso ouvir a resposta de Elias:- Senhor, tenho sido muito zeloso em Sua causa, e o único fiel que resta em todo o Israel; mas veja agora: estão procurando matar-me!Ouço a resposta de Deus:- O que você não percebe, Elias, é que ainda tenho 7.000 em Israel que não dobraram os joelhos a Baal. Meu filho, esqueça-se disso. Ainda tenho muito trabalho para você fazer.Alguma vez você já se sentiu como Elias? Não é maravilhoso ter um Pai celestial que conhece a nossa estrutura e trata os desanimados com compaixão?